October 31, 2005

Um brinde à tudo que parece ser!

Eu não ia. O Vander me obrigou e eu fui.
Meu dia havia sido difícil. Problemas de família que nunca acabam. Não sei simplesmente assistir-la machucada, principalmente quando é por ver minha dor. A outra nunca aprende e continua dia após dia cometendo os mesmos erros boçais. Aonde esse mundo vai parar?!
Fui ao salão de beleza, já a noite, cortei meu cabelo e quando cheguei em casa fui me olhar no espelho. Daí percebi que minha imagem me lembrava duas coisas opostas. A primeira eu com 8 aninhos, tirando foto com aquele cabelinho chanelzinho, usando as jóias da vovó e o batom vermelho com cheirinho de morango, brincando de ser gente grande e sendo extremamente feliz. A segunda imagem é a de ser alguém que se sente doente por dentro, enxergando-se no presente, analisando seu próprio reflexo e jurando que não alimentaria mais seus vícios. Aquela garota do presente me lembrava a Valentina, dos quadrinhos eróticos dos anos 60, fotógrafa. Isso de certa forma me agradava, mas o que vinha depois não. E quando algo não nos agrada só tem uma coisa à fazer: parar, oras.
Então, após falar com Vander, saio de casa e lembro que preciso passar em algum lugar pra trocar a nota de cinquenta reais e faço isso na pizzaria comprando cerveja, cigarros de menta e um isqueiro. No caminho, já bebendo e fumando, falo com a amiga e a lembro da maria-mole, ainda enquanto tomava a cerveja! Isso não me fez sentir bem.
No trem lembrei do ocorrido de tarde e algumas lágrimas caíram, mas retoquei a maquiagem com os apetrechos que tinha na bolsa. Quando encontrei o pessoal fomos comprar algo no mercado para tomar e a escolha foi uma deliciosa e gelada caipiroska de ótima marca. Indo para a balada passamos em frente de um inferninho, porque eu precisava tentar encontrar velhas pessoas, mas não encontrei. Tive apenas vontade de riscar o carro dele. Mas não o viz. Na verdade não faria nem se ninguém estivesse me olhando. Um falso impulso. E fiquei feliz por saber que ali não encontrei ninguém, nenhum dos diablitos, que poderiam me vender ilícitos. Momentos antes havíamos brindado à nossas mágoas, numa esquina que me trazia lembranças, todos brindaram e seguimos.
Porém, na fila do nosso destino, de ímpeto encontrei um diablito e me rendi ao que ele me oferecia, enquanto meus amigos diziam que não e depois disso comecei a chorar, enquanto tentava mostrar à eles quão difícil estava sendo e que meus motivos eram válidos. Será mesmo? Não, não eram válidos. Deveria fazer terapia, não partir para os ilícitos. E ele ainda diz ao telefone que tentou. Quando? Foi tão sutil que eu nem percebi! E ela estava certa ao dizer a ele que a tentativa foi pouca, não havia sido o suficiente.
Lá dentro segui ao banheiro, entrei, me tranquei sozinha e fiz o que não deveria ter feito. Passei mal, muito mal. Durante horas não conseguia interagir com os outros e nada do que eu fazia parecia ser autêntico e isso me assustou muito. Algo estrava estranho, não havia sido como da primeira vez, estava muito forte, muito ruim, muito debilitante e aí eu percebi que não queria mais, mas já havia consumido e o erro já estava agindo no meu corpo e assim seria por horas a fio. Merda.
Músicas que eu adoro tocavam e eu não conseguia cantá-las. Minha autenticidade perdida. Como isso fora possível? Em que momento eu havia optado por deixar de ser eu mesma? Em que momento eu havia optado por esquecer? No fim das contas o que aconteceu foi que tudo ficou à flor da pele e eu chorava inconscientemente por saber que minhas memórias e meus sentimentos estavam muito mais intensos. Efeito reverso pra quem queria esquecer. Nunca mais. Jamais. Chega. Aquela havia sido a gota d'água.
Corpo debilitado no dia seguinte, mente cheia, estômago vazio... Ligações, conversas rápidas, pensamentos escusos... E a única certeza que se tinha era a de que aquilo não seria mais repetido. Não era eu. Não era eu.

Imagem de Luís Lobo Henriques, são flamingos, não rosas... lindos, não?

October 24, 2005

Quiqui´n mai oum bãqueti, sécondi párti

Meu bom-humor está voltando. Thank God!
Depois de um final de semana transtornante à base de filmes, chocolates, pensamentos estranhos, ColdPlay+giletinho numa mão e o pulso estendido (exagerada?! eeeu?!), os céus e seus anjos celestes de vestes porpurinadas esvoaçantes dignas de grifes prétaportê começaram a olhar por mim! E a deusa do destino resolveu lembrar que fazia tempo que ela não deixava o meu destino interessante positivamente! Daí, quando menos se espera, a foufa-louca-transtornada aqui acha um salão de cabeleireiros maravilhoso com uma senhoura que acerta fazer sua sombrancelha (coisa rara), uma loja de sapatos super cults (se é que essa definição se aplica à sapatos! mas eu só quis dizer que eles são mto lindos!) baratenha e de quebra uma liquidação de cosméticos e artigos de maquiagem! Tudo na calçada de frente da faculdade! E pra completar, a transtornada aqui manda um currículo e duas horas depois é chamada pra fazer uma breve entrevista com seu ingreis fruente e seu chalme latino-esbranquiçado e já marca uma segundaentrevista-dinâmicadegrupo-esculhambaçãodessasquenossubmetemospraarrumarumemprego para o dia segunte logo cedo. Yeah, beibi! É o poder Art-Bitch agindo na cabeça das insanas...!

Diálogo Prime do final de semana:
-Filha, seu pai comprou este vinho português e esta barra de chocolate suculenta porque o metabologista dele disse que faz um bem danado pras artérias e pra bom-humor que falta pra ele!
-Ahhn.. então quer dizer que uma garrafinha dessa de vinho portuga por dia mais essa barrinha de chocolate no café da manhã e eu vou viver saudável e idiotamente feliz até os 90 pelo menos?
-Ai Jesus... Com essa cara de transtornada que você tá acho que vou encomendar mais um vinho.... Não aguentaria mais uma madrugada com você ouvindo Maria Betânia no seu quarto!
-Sou mais livre, sou mais leve, sou mais eeeu! Do mesmo modo como é verdadeiro o diamante que você me deu!

October 23, 2005

Kicking my own bucket!

Se nada faz o menor sentido pra mim, o que eu faço?
Continuo tentando até explodir os neurônios que me restam?! Não, acho que não. No way.
Prefiro salvar o que resta da minha sanidade.
Tenho meus remédios. O Jack Daniels' acalanta, o chocolate afasta as lágrimas, o vinho enternece e nisso eu me safo.
Boa receita? Provavelmente não.
Fraqueza que toma conta e me coloca abaixo.
Preciso recuperar meu bom senso.
Preciso fazer o ritual do Funeral que aprendi com as Megeras. Tudo é Desapego e Aceitação!

Do alemão pro inglês e do inglês para o português. Tradução distorcida, assim como tudo que tentei compreender até hoje.
I give up. I pass...

October 22, 2005

[ I' M SO SO R R Y ]






Eu disse para você sumir, pois caso contrário as suas mentiras continuariam perfeitamente acreditaveis. Meus olhos se tornaram tão céticos que você virou mais um personagem móvel nesse teatro sem fim. Você queria ser a cura, mas foi apenas a desgraça. E dizer " Eu sinto muito" não traz de volta o seu carater e só me prova que todos os meus sentidos estavam certos.
Eu queria estar errada sobre todos, menos sobre você. Mais você é só mais um deles, um daqueles que tentaram me derrubar o tempo todo. Mas é melhor assim, afinal eu jamais conseguirei olhar pra você de novo, tenho medo de derreter. Porque você é a propria cidade, fria, impetuosa,egoísta. Não conseguiu pensar um momento em como eu me sentiria? Não pensou um momento que eu poderia não aguentar tudo isso novamente? É sempre você. nada foi recíproco. Eu te dei minha lealdade, você me esfaquiou pelas costas. Eu te dei conforto e carinho e ganhei palavras rispidas e sem sentido. Você perdeu a sua moral e é assim que o jogo termina. Eu queria que as sua mentiras cortassem a sua garganta assim como cortaram meu coração. " agente sofre uma vez, e só sofre de novo se quiser"
Você se lembra disso? Pois é, você não merece um minimo pesar da minha pessoa, porque você é simplesmente lamentavel. Tão Igual.
Eu só gostaria de saber como você consegue dormir, gostaria de saber se aquela sua cara plácida não te fazia mal. Você foi meu melhor aprendizado, porque agora eu sei que não podemos confiar nos outros. E sei também que quem posa de Icone de justiça é só mais um traidor mediocre.
Você me faz mal. Me impediu de viver a minha vida baseando-se na hipotese de me enganar mais um tempo, enquanto eu tinha a esperança de viver algo com expectativas reais. Mas só houveram farsas, mentiras, omissões. E por isso, Meu Caro, eu sei que meu valor pra você é algo inatingível, eu sei que valho mais do que todas as suas demagogias hipocritas, sei que valho mais do que os seus preceitos idiotas. Eu fui sua amiga, sua amante, sua namorada. Agora eu sou algo que quero que você esqueça. Não sou seu nada. Você perdeu Meu Querido, perdeu a minha ultima essencia com ligação a esse passado sórdido e morto. Desatou o laço, me causou repulsa. E um sentimento tão desconhecido quanto os meus proprios pensamentos. E eu só posso dizer que lamento. Lamento pelo ódio, lamento pela dor e pela depressão que você causa. Mais Lamento MUITO mais por você, você perdeu algo que não pode ser reparado, e vai sentir isso mais dia menos dia. " As pessoas nascem boas ou ruins e eu não acredito em religião" E não acredito mais em você. É verdade, esse dia finalmente chegou.
I'm So Sorry.

October 21, 2005

Ah, esse Gabriel...


"Afinal, o problema na sua idade é servir ou não servir, mas você já me disse que esse assunto está resolvido. Atropelei: O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança."
Memória de Minhas Putas Tristes, Gabriel Garcia Márquez

Comprei na segunda-feira este livro por que tava na lista dos best-sellers, gostei do título e por que sou uma garota muito curiosa. Daí comecei a ler, assim, como quem não espera muita coisa, ou apenas o suficiente para merecer o Prêmio Nobel de Literatura, nada muito além disso. O que eu não lembrava é que em outra época da minha vida esse Gabriel já havia cativado minha cabeça com A Triste História de Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, quando eu tinha por volta dos 16, acho eu. Não havia lembrado como o realismo mágico (pelo que me recordo o sangue da avó desalmada era uma gosma verde) dele deixava meus olhos fixados nas palavras, uma por uma, tentando sugar ao máximo seu significado no contexto fantástico.
Daí agora esse homem me vem com essa coisa de putas tristes. Essa putaria de querer uma virgem aos 90 anos... depois de uma vida num bordel traçando todas as putas! E eu adorei. Se você acha que se resume à isso a narrativa do Gabriel, meu pesar é pra você! Ele mesmo, no Memória de Minhas Putas Tristes, te dá uma lição:

"Que ninguém se engane, não, pensando que o que espera haverá de durar mais do que durou o que viu."

Capito a mensagem?! Ainda não?!
O que eu quero te dizer é que esse livro é muito mais do que a saga de um velho tarado. Isso pode ser no pensamento chucro de quem se limitar a ler apenas o verso do livro. Logo na primeira página já fiquei surpreendida. Nas demais,eu apenas confirmei minhas teorias, ele realmente descobre o prazer de amar, justo quando pensava que seria a última mulé que teria em sua vida. E olha que nem comeu antes de começar a amar. Só lendo pra entender. Amar trouxe novo viço ao seu trabalho, rotina, idéias, visual, nova forma de encarar sua idade... é uma lição pra muitos tipos de pessoas: os inconformados com a idade e a velhice, os que nunca amaram seja lá por qual razão, pros frequentadores de bordéis na Augusta de plantão, pros que não conseguem admirar a beleza do simples, pros que acham que é tarde demais pra aprender sobre si mesmo... e assim vai... Altamente recomendável.
Além de tudo, essa é a primeira vez que me pego apaixonada por um cubano e seus boleros!

"Não se engane: os loucos mansos se antecipam ao porvir."

October 16, 2005

Art-Bitch forever, thank God!

Uma semana super zen na fazenda nos ensina que:
  1. Angelina Jolie é deusa mesmo
  2. Andy Garcia em Modigliani é tudo
  3. Eu deveria fazer exercícios físicos todo santo dia da minha vida devassa e perdida fuckin broken
  4. Conversar com a madrinha querida é a melhor coisa do mundo, rende até primeiro capítulo de livro
  5. Já tenho argumentos prontos, além de criatividade e cabecinha boa pra começar a escrever meu primeiro livro (sem detalhes pro público por enquanto!)
  6. Família perfeita é coisa impossível, simplesmente porque não existem pessoas perfeitas
  7. Quando aceitamos a nós mesmos tudo facilita
  8. Valentina (sim, a sensualíssima dos quadrinhos dos anos 70) é DIVA, inspiração total. O cabelo chanel-eterno dela me faz pensar duas vezes antes de deixar meu cabelo crescer denovo
  9. Se não quer saber o que pensam de você simplesmente não pergunte
  10. Existem formas de dar valor ao que se tem sem ter que perdê-las primeiro
  11. Saudade é um puta sentimento chato e inconveniente que faz a gente ligar pros outros de madrugada
  12. Dinheiro demais degrada a alma das pessoas que já não tinha muito virtude quando eram pobretonas (aguenta! povo maleducado!)
  13. O terceiro dia depois da primeira sessão de acumputura é irritantemente zen. Eu não aguentava mais minha serenidade a lá Buda! CARALHO!
  14. A fé pro povo da fazenda é mais importante do que o nosso café sagrado pra manter a sanidade na cidade

Mas resumindo foi isso, a semana me ensinou muita coisa. Minha cabeça tá um turbilhão. Vai render muito material escrito! Eu vo postando aqui coforme sair algo bom... Postei mais para tirar as teias de areia. É só por enquanto.

October 06, 2005

2:11 AM





São três horas da manhã você me liga. pra falar coisas que só agente entende.São três horas da manhã você me chama...Com seu papo-poesia me transcende.Oh Meu amor...isso é amor....


Será?


Todos os dias, todas as horas....Eu observo as semanas passarem desesperadamente, correndo contra o tempo infinito. Abra essa porta, deixa o sol mergulhar de novo naquilo que chamamos de vida. O dia finalmente chegará e eu não terei ganhado nada, estarei perdendo com glamour. Então porque apostar?
Porque você acha que eu sou igual a elas, mas eu não sou. Deixa eu te contar a primeira parte dessa historia.
Você não precisa mais me enganar quando você só pensa em você. Quando você for embora de verdade, caminhando sob a chuva que você gosta tanto, as gotas em seus ombros pesaram uma tonelada. Eu sempre ouvi o quão insensíveis as pessoas foram com você, mas quando é você que está senso tão egoísta , você simplesmente pergunta se tudo ficará bem. Comigo ou com você? As palavras de amor agora mudaram de tom. Quantas vezes ficamos juntos fugindo da tempestade lá fora, cujos ventos gelados poderiam nos levar a lugares mais ensolarados? Você não compreende não é? Parece que nós não nos magoamos o suficiente. Você suga as minhas forças de uma forma injusta. Isso, você trocou seu senso de justiça por palavras de um cafajeste. Eu queria acreditar só mais uma vez que você não é como todos eles, só pra minha consciência não me consumir. Cafajeste, logo você...As ironias estão no nosso destino de guerra.
Nós passamos do limite a muito tempo. Mas quando foi que agente passou a ter esses limites? Quando foi que agente impôs essas barreiras? A sua mutação me transformou numa mutação, mas você é egoísta demais pra perceber isso. Eu tive que rever meus conceitos, dia após dia, mentira após mentira. Eu tive que mudar pra não ser esquecida na poeira do tempo. Engraçado agora não saber definir essa relação, afinal não somos dois estranhos, mas é o que deixamos transparecer... Devemos esconder, devemos mentir para nos fazer melhor. Eu não sou merecedora de tanta hipocrisia, eu simplesmente aceitei uma redenção para aqueles pecados. Para todos eles....Mas eu me tornei a hipócrita, eu me tornei a mentirosa, eu me traí. Você faz perguntas que eu jamais poderei responder, porque as respostas estão com você, não comigo. E se de repente eu cansar de brincar? E se de repente eu me interessar por alguém as 2:11 da manhã? É , você deixou de ser o centro há algum tempo, quanto o mundo deixou de ser o meu mundo. Todos os dias, todas as horas...Mais uma promessa foi quebrada. Você não sentiu minha falta porque soube que eu sempre estaria lá, não é? O Amor acaba. Eu amo a cicatriz, não a ferida.

October 04, 2005

Das desafeições

Não adianta mais. Além disso não consigo seguir. A admiração está abalada, não há mais espera, não há mais constrangimentos em ser apenas o que você vê e também o que não é capaz de ver. A atitude não tomada me surpeende mais do que as já tomadas. O inesperado não é nada mais do que algo que poderia ser previsto, se não fosse a falsa esperança criada dentro de mim e que agora eu já não vou mais alimentar. E digo isso com um certo pesar. O pesar de quem se cansou na espera, de quem assiste coisas lindas ao redor e deseja que fossem suas, de quem cansou de sentir o nó na garganta causado pelas expressões usadas ontem por você e relembradas hoje por mim.Não deixar nada sem respostas. Isso costumava soar de forma congruente pra mim. Mas depois de sentir a desconsideração simplesmente não respondo. E isso é grave. A falta do afeto endurece as palavras e talvez tenha sido culpa minha. Afinal somos ótimos em analisar o outro. Mas viver de acordo com nossos preceitos é o verdadeiro desafio e nisso consiste a revolução que começou. Milahres de atitudes devem ser tomadas, não posso mais voltar atrás e você não vai conseguir acompanhar, porque não quer. Milhares de coisas precisam ser feitas, mas eu não consigo deixar de lado a angústia e a raiva que me dá ao pensar que posso ter me tornado uma HEARTBREAKER de coração partido. Não há o que compartilhar, graças às palavras não ditas. Não há o que relembrar, graças à insegurança. Não há nada, então porque continuar? Não quero mais isso. Quero muito mais, quero tudo o que já me disseram um dia, que me prometeram um dia, porém, não das mesmas pessoas, quero novos autores pois a protagonista dessa história está cansada de tentar adivinhar as palavras mal-ditas e malditas. Aprender com o vizinho às vezes da mais certo do que martelar o mesmo prego para sempre... Já considerou isso? Deveria.