May 16, 2008

Hay milonga de amor! Não fora de hora!



Chega uma hora que você percebe que não importa exatamente o que você escolhe, mas sim a paixão que você emprega no que está vivendo. E que não importa se você caiu de pára-quedas ou se foi delicadamente colocada. Ali é o seu lugar naquele momento e é exatamente isso que importa! Continuo falando que sempre haverá coisas que você terá que delegar, outras que jamais poderá cumprir e outras ainda que deverá tacar um "não" bem categórico. Mas aquelas que você puder lidar, ponha sua fé, con fides, por que a receita é bem por aí!

Uma certa omissão na faculdade por conta das novas responsabilidade do trabalho dos meus sonhos que eu jamais imaginei que seria dos meus sonhos mas que já que agora é eu preciso encarar. Esse fim de semana isso vai mudar. Já tenho o planejamento.


Não achei que eu fosse encontrar um lugar pra trabalhar cheeeio de pessoas perfeccionistas e bravas com detalhes pasados desapercebidos como eu! Pessoas que gostam realmente de vestir a camisa e que são perspicazes. Que na sutileza dos gestos demonstram uma sagacidade incrível. É... acho que gosto batante do meu trabalho!

O mais importante desse fim de semana é que tem que ter carinho. Vinho. Comida caseira bem gostosa e quentinha, cinema e uma escolha espetacular como a da semana passada! Já viram O último bandoneon? Vão já! Precavida e bem conhecida por mim mesma como sou, peguei 3 toalhas de papel no banheiro do Reserva sabendo que lágrimas viriam! Saudades da Argentina, das ruas de Buenos Aires, de andar por San Telmo ouvindo tangos por todos os lados... Mas o piro é que chorei desde o primeiro acorde de bandoneon e violinos até os dos créditos finais! Precisei de o dobro de toalhas de papel...! Tango sempre faz meu coração sangrar horroooores! E como eu amo.

Sou muito saudosista sim. Sinto falta até mesmo de crises! E de sentir saudades, de sentir medos, de sofrer de paixão... Puta merda! Como eu sinto falta de uma boa paixão... Daquelas que te tira até o rumo da vida. Que cora a pele (branquela da morena desbotada).
Cozinho empre pensando em bons momentos.
Abro garrafas de vinho pra mim e por mim mesma. Meu egoísmo é bem sutil.
Mas acho que to precisando me permitir mais pra ver se fico mais... leve? Não é essa a palavra. Não sei definir ainda. Só sei que a carência e a abstinência precisa ser suprida. Falta um pedacinho de segurança que deveria estar por perto.
Me faltam braços! E uma boca! Um colo! Um perfume bem amadeirado pra ficar na minha roupa e cabelos... uma pegada da boa... sabe como é. E mesmo assim eu continuo negando cafuné do Bofe1 quando estou gripada ou pra baixo, continuo recuando saídas e chalés aos fins de semana com o Bofe2 por alguma razão. Tsc, tsc. Preciso é de um belo beijo na boca!

Tá frio, muito friozinho pelas escapadas das janelas. Não quero sair pra dançar esse fim de semana. Quero aconchego. Sempre me entrego... por que ainda seria diferente?

May 12, 2008

Meu nome é Aline e eu estou em abstinência!



É bom poder fazer escolhas na vida, muito bom. Numa dessas, escolhi parar de fumar. Não é uma empreitada fácil, diga-se de passagem. Mas também é muito mais tranquilo do que eu poderia imaginar. Fui literalmente pra Rehab. Estou em tratamento ainda, mas estou longe do vicio há exatos 29 dias. Sim, um avanço, uma pequena vitória.


Parar de fumar abriu uma nova janela na minha vida, um novo capitulo. Descobri, depois de 21 anos, que eu posso ter controle sobre as minhas próprias emoções. Eu estava sentindo que a minha vida estava uma bagunça, mas hoje eu sei que eu permiti isso. Minhas emoções me lembravam um grande cavalo negro desgovernado, correndo desesperadamente e me arrastando por onde passava. E como corria esse cavalo! E em cada situação dificil, um maço de cigarros, fácil, era consumido pela minha pessoa. Alivia a tensão? Acho que sim. Ninguém deixa de fumar odiando o cigarro. É gostoso, é prazeiroso. E diversos momentos rimam com o dito. [Café, Sexo, Conversas com as Amigas, comidas, brigas...]Mas eu escolhi ter controle, uma vez na vida. Sem contar a minha saúde, meu bolso e meu aparelho respiratórios, que agradecem.


[Hoje eu montei o cavalo e segurei as redeas.] Me sinto feliz e confiante!


Não posso mudar as coisas que acontecem, mas posso mudar o jeito como interajo à elas.





Um novo folego talvez?
Pela primeira vez na vida to conseguindo juntar dinheiro. Tudo que eu gastava com cigarro tá indo para um cofre.



PS: Não vou ser uma daquelas ex-fumantes chatas e enfadonhas que tentam educar as pessoas dizendo que o cigarro tem um milhão de substâncias quimicas, câncer, fumaça, blá blá blá. Todo mundo sabe. E a real? As pessoas têm as suas necessidades, e eu respeito isso.

I only happy when it rains-------------------------------->

De repente você percebe que muitas coisas não fazem sentindo na sua vida. Claro que isso tudo é muito subjetivo, mas sinto-me um tanto desnorteada e perdida em questões sentimentais... E não é por não ter ninguém afetiva e efetivamente ao meu lado, suprindo carências e levando alguns pesos meus. Na verdade poderia ser justificado em função disso: a perda da estabilidade e da comodidade abrem outros panoramas e diversificam todo o seu modo de vida. Fico feliz por isso. Eu não SOU em função de alguém, sempre me legitimei sozinha. Mas me sinto patetica, completamente patetica por pensar/tentar/ter/nutrir/ qualquer tipo de sentimento (ou coisa que o valha) por alguém.
Eu queria ser mais corajosa e simplesmente me permitir.
Simplesmente.