June 15, 2010

Huber Arte Marinha – Arte e Educação ambiental para crianças

Esses dias estava escrevendo sobre projetos sociais ainda novos, que se relacionam com crianças, jovens e adolescentes, nos temas educação, cultura e arte. Comecei a minha pesquisa entre meus colegas e amigos, especialmente com os participantes dos seminários sobre Mídias Livres e Comunicação Compartilhada, do Outras Palavras e Ponto de Cultura Escola Livre de Comunicação Compartilhada. Mas, acabei encontrando um exemplo muito genuíno dentro da minha própria família.
Meu primo, Alexandre Huber, vez ou outra nos mandava via e-mail links de alguns de seus trabalhos, ações etc, mas honestamente falando, eu nunca entrava para ver. Até que ontem entrei e fiquei boquiaberta com as telas, os murais e as ações, tanto pelo litoral, quando pela cidade de São Paulo, envolvendo conscientização ambiental para crianças. Foi dele a criação do maior mural de rua da Baixada Santista! Com 30x7m. O Projeto chama Huber Arte Marinha!
Nossa família, pela minha parte materna, tem raízes em Manaus. O Alê entrou para a família quando se casou com a minha prima Giuliana, jornalista na TV Tribuna em Santos. Ainda pequena, eu não fazia a menor idéia do que ele fazia da vida. Olha só que surpresa boa! Sua arte transcreve não só sua inspiração caiçara, mas também as raízes manauaras da família.
Através da galeria online, já encomendei uma tela para mim, da Fragata, óleo sobre tela - foto! E logo mandei um e-mail pedindo que o primo respondesse a algumas perguntas, uma mini entrevista via e-mail. Olha só como ele me contou sobre sua vida artística:
“(…) de criança todas curtem os animais , em revistas , programas de televisão. Com o passar do tempo vão crescendo e deixando de lado… comigo foi diferente!!! Cada vez ia mais e mais buscando o saber, conhecer as espécies… com uns oito anos fazia uma coleção semanal “ZOO”, se eu aprontasse tinha o pior castigo de todos.. rsrsr suspenção do fascículo da semana rsrsr (tá certo que na próxima semana ficava bonzinho e vinham os dois, o da semana e o da malcriação!!) colecionava de tudo , adorava e tinha todas as coleções das figurinhas do chocolate surpresa onde muitas vezes ganhava dos avós, o chocolate tirava a figurinha e o mesmo ia para a geladeira!! rsrsr… amava as aventuras de Costeau e não perdia os especiais do Globo Repórter. Nesta fase, os desenhos dos bichos do caderno do infantil  à lápis na escola iam às placas de Eucatex que meu pai cortava e pintava de branco , já que as telas eram caras ñós não tínhamos condições.
Na adolecência larguei 10 anos de natação para iniciar o body board. O mar era meu quintal de casa… Dormia cedo , não ia para a balada para acordar cedo e ir surfar quase todo dia, sem contar no meu grande hobby incentivado pelo meu pai: a pescaria. Desde os puçás na pesca do siri , picarés, tarrafas à pesca embarcado! Conhecia na prática as características das espécies marinhas , seus hábitos , a maneira de atraí-los, tocá-los. Morar em Santos, moldou minha personalidade e foi decisiva em minha arte!
Com uns vinte e poucos anos iniciei a pintura em telas com a técnica a óleo ( sempre de forma didática, me espelhando no realismo, nas fotos , nos erros e acertos) após alguns anos decidi que era hora de acreditar em mim, na minha arte… e buscar meus objetivos com muita força vontade que era divulgar minha arte e através do meu trabalho em grandes escalas. Foi quando comecei a pintar murais. Já comecei logo com o maior mural da Baixada Santista, com 30X7 metros de altura! Passar às crianças a importância da preservação ambiental.
Assim, comecei a ser convidado para através da magia das cores conscientizar as  crianças juntos aos diversos projetos nacionais entre eles Projeto Albatroz, Greenpeace, Avistar Brasil, Show Anda, Secretarias de meio ambiente da baixada santista e convites de eventos na capital.
Iniciei projetos particulates que estão em ação atualmente: Projeto Reciclarte, SOS Conservação Praias: Sangava e Limão, Arte no Ponto e  a coleção de telas 2009/2010 “Filhos do Mar e Filhos do Rio”. Com todas estas ações consegui apoio das tintas Eucatex e dos pincéis Tigre que doam os materiais fazendo possíveis as ações e é isso prima!”
Visitem a galeria, o site e a página com fotos das ações sociais realizadas nos últimos tempos!

June 08, 2010

Nostalgia


   Esse fim de semana e ontem relembrei automaticamente como eu to com saudades dos meus ex-colegas da faculdade. Na verdade, saudade de alguns que são amigos mesmo. A gente se forma, acha que ok. Mas dá uma vontaaaade de conviver novamente. (tudo bem que logo passa, haha) Sábado, na Parada Gay, encontrei um amigo tão querido, nos abraçamos por um tempão quando o encontrei. E ontem um outro amigo me ligou, o Tiago. Somos amigos desde os tempos da São Marcos. E ele vai ser papai!!! A esposa dele tá grávida de 1 mês e pouquinho... Propus a ele que ele viesse pro Outras Palavras, contribuir, assistir Oficinas, ficar perto. Sinto falta dele...
   No fundo, quem me conhece não me compra. Todos sabem que sou mega saudosista. E com 40min de ligação ontem, então... Acordei nostálgica. O Ti me contou dos babados da facul, falamos sobre muitas coisas e no fim, ficou um tchau cheio de saudades. Mas semana que vem ele deve ir à Oficina, no Outras. Menos mal. O melhor foi a reação dele quando eu contei sobre minhas novas atividades. Rolou um silêncio de uns 5 segundos até ele me xingar de fdp... hahaha! Só pq ano passado estava desempregada, falida, triste e amargurada e agora tenho dois empregos ótimos em duas áreas fantásticas (nas quais ELE gostaria de trabalhar, hahahaha). Queria ter visto ao vivo... o Tiago tem as melhores caras de incredulidade que eu conheço!

Enfim... nostálgica.
  

June 07, 2010

Considerações sobre o feriado


Visitas são boas... Né? Até minha segunda-feira mal humorada, sim. Dormir ouvindo Boa noite, Clazinhaaa! e acordar as 5 e meia da matina ouvindo Bom dia, Clazinhaaa!, assusta um pouco.

Redescobri como é bom dormir no frio, sabendo que você não vai precisar sair de casa. Isso foi perfeito pra quinta e sexta. Sábado já queria tomar uma breja com o negão, que rendeu baladinha e depois dormir juntinho enquanto o corpo esquenta no putaquepraiu de frio horrendo da madrugada.

Acordei domingo ouvindo Bom dia Clazinhaaa! no telefone, seguida pela frase E aí, gata! Vamos pra parada? Que horas te encontro? Acho que eu não tive muita opção. Amigos gays são implacáveis em dia de parada. Fui lá, de ressaca, passar aperto na multidão e mal dançar com o pé doendo como estava. Voltei pra casa cedíssimo, dormi horas no sofá até que ouvi Clazinhaaa, vai pra cama, linda! Daí pensei... Mas eu não deixei ele na parada? Quem abriu o portão pra ele entrar! Não quero dormir na minha cama agora... Quero meu sofá, carai! Mas, delicada e phyna, respondi... Já vô.

Sábado também teve vovó e vovô em casa. Delicinhas como são, gostei pouco! Daí vovô, classicamente, vendo jogo de futebol no sofá, enquanto eu e vovó fomso dar pernadas no shopping. Ô, como ela gosta de um shopping. Comprinhas, eu carregando mil sacolas e paparicando a linda, matando saudades e atendendo todas as suas vontades, como uma boa neta com saudades. :)  Sempre fico triste quando eles vão embora.

Essa semana tenho uma meta: conseguir encontrar as amigas, sem ter recaídas fortes com meu corbertor. Quem sabe prum belíssimo chocolate quente... aí sim, hein.
Daí agora, café bem quentinho aqui no aconchego do escritório e muito bom trabalho pra realizar!
Enfim, segundona friorentíssima.

June 02, 2010

yeah.


   Cá estou eu, milagrosamente acordada as 8hs da manhã, já no trabalho, na verdade há 1h. Voltando agora a sentir, nesse terceiro dia de trabalho em dupla jornada, como era acordar madrugando, se trocar correndo, pegar bus sem ter tido tempo de tomar café, me arrumando correndo etc. Essa noite foi a primeira em muuuuitos meses que tive aquela sensação de dormir e acordar 1h depois, sendo que na verdade se passaram umas 7hs de sono. Acho que essas coisas só acontecem quando você está em rotina de trabalho.
   Sair todos os dias as 6:30 da manhã e retornar somente às 20:40, em média, tem sido puxado do ponto de vista físico. Ontem, depois do almoço, por exemplo, foi uma das minhas piores tardes em semanas: almocei e fiquei com tanto sono que me deu até mal-estar. Só melhorei depois de um garrafinha de água inteira, quase gelada, mesmo nesse frio.
   Porém, preciso falar dos prós de tudo isso. Primeiro: quando eu acordo, mesmo tendo a preguiça descomunal de todo dia, saio da cama sabendo que vou me arrumar vestindo as roupas despojadas e nada formais que tanto amo: nada de salto alto obrigatório, nada de terninhos ou calças sociais todos os dias... só quando quero e ainda assim, com uma camisetinha... Colares, unhas da cor que eu quiser, tênis quando eu quiser, cabelo sem ter que estar escovado sempre para reuniões chatérrimas... enfim.
   Depois, chegando no Urbanias, que é alocado no mesmo escritório que a equipe do site Catraca Livre, já fico muito mais feliz: fica em Pinheiros, numa rua agradabilíssima, calma, parece até uma vila. A casa é linda, recém-reformada, com design todo bonitinho por dentro. Lá, logo depois de mim, às vezes atrasada, chega a Renata, melhor amiga do meu namorado, que foi a santa que fez todo meu marketing pro meu atual chefe. Menina linda, negra, de cabelo afro, dinâmica, faladeira, de sorriso e olhar doces, mas de voz forte, que é impossível você não saber que Renata chegou depois dela dar o primeiro bom-dia! A mesa dela é na bancada atrás, de costas pra mim. Volta e meia uma chama a outra pra falar de coisas leves e suaves, como o Beto e como ele é marrento quando quer.haha
   Ok, marketing vem, plano de ação vai, mídias vem, contatos mil se vão... quando vejo já é hora de ir pro Outras Palavras. Lá na Augusta. Vou até a Teodoro, pego o bus, desço geralmente na Consolação, depois do Belas Artes. Chego naquele rebuliço que é a redação da Revista Viração, vou pra minha mesinha, ligo o note e mais mídias, vídeos, produção, artigos, articulação, grupo, pessoas... Lá pretendo deixar uma pantufa, pq ficar de sapato no pé o dia inteirinho me irrita um pouco e aposto que ninguém vai achar estranho.
   Com meu primeiro salário mal sei o que vou fazer. Preciso comprar roupas e sapatos. Sério, não é coisa de mulherzinha! Realmente preciso. Olha esse frio! Só tenho boas roupas de calor. Também uma bolsa que seja bastante funcional... um bom caderno, pagar contas, a pantufa, suporte para pendurar a bolsa na mesa, umas maquiagens... ai. Preciso de 2 salários. Que se tudo der certo, vou ter. Se o Ministério da Cultura colaborar e resolver depositar o dinheiro dos fundos do Ponto de Cultura na conta do Outras Palavras.

   Aliás, falando no Outras... ontem fiz uma mega pesquisa sobre ferramentas para fazer upload e compartilhar videos simultaneamente em vários canais diferentes e foi tão legal que resolvi escrever sobre no Tema Pimenta. Lá, ainda preciso escrever apresentando alguns Pontos de Cultura com quem temos contato próximo, mas está corrido e eu ainda estou aprendendo a me organizar nessa correria nova. Quando postar coisa nova aviso aqui.

...beijos!