August 17, 2009

Deus e razões para ser bom/mau e viver até a última gota.

Este link é para a primeira parte da entrevista com Richard Dawkins, um biólogo evolucionista com obras realmente intrigantes e que eu, com toda a minha fé que não é segredo pra ninguém, assino em baixo de muitos de seus argumentos contidos nesta entrevista. Fiquei muito curiosa pra ler sua obra, especialmente "Desvendando o Arco-Íris" e "Deus, um Delírio". Para quem quiser, a segunda parte da entrevista será apresentada hoje a noite, no programa Milênio, pelo canal GloboNews da TV a cabo. Quem não tiver esse tipod e serviço ou não puder assistir, no site depois também terá o vídeo.

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Como ele mesmo diz, o propósito da vida é cada um que faz o seu. E mesmo cheia de fé como sou (vide meu último post), não posso jamais deixar de viver como se essa fosse minha única vida, mesmo sendo espírita e mesmo acreditando piamente em reencarnação, assim como acredito no ar que respiro, naturalmente desse jeito.
Me peguei pensando outro dia que se fosse possível ser muitas coisas ao mesmo tempo, trilhar múltiplos caminhos e aderir furtivamente a vários gostos e gêneros diferentes ao mesmo tempo eu o faria. Sempre fui muito plural e já me critiquei muito por ser multi/pluri como sou, de ser capaz de amar rock/samba/clássicos/gay-music e mpb da mesma forma, de querer ser internacionalista e editora e jornalista e médica e engenheira ambiental e filósofa, de querer viajar pra mil lugares e ganhar rios de dinheiro, ao mesmo tempo que me encanto tão genuinamente pelo simples&necessário, de me iludibriar com o brilho de um brilhante enooorme numa aliança de noivado, ao mesmo tempo que aprecio a beleza nua e crua, natural e poética, de pele e aromas.
Demorei pra me aceitar plural, pois sempre sofria buscando a linearidade e a lógica de mim. Mas a minha linearidade e lógica estão justamente na falta delas! E ser multi/pluri não me impede de ser soberana, como sempre fui.
De quantas vidas eu precisaria pra ser capaz de ser tudo o que eu desejo ser? Para ser todas essas Clarissas e de exercer todas essas funções no mundo, que é o que eu faria se a clonagem humana e o pensamento coletivo entre meus clones fossem possíveis! Então é por isso que eu não perco tempo e devoro essa vida e toda sua composição. Pois quanto mais tempo eu passar no superficial, menos me sentirei realmente envolta pelo turbilhão de cores que eu amo. Devoro cultura, vivências, pessoas. Esforço forte pra absorver tudo e assimilar informações recebidas, sempre aceitando-as na medida em que chegam, procurando nunca negligenciar e se possível jamais as recusar ou anular nenhuma delas.

1 comment:

Lubi said...

você acha realmente que eu conseguiria só tiver em 2010?
nunca. estou com saudades.
mas tá foda, né? pra mim e pra você. eu sei.

beijo.