July 30, 2010

Das grandes e boas.


Sabe que tem momentos que se não me agarro a um propósito muito bem definido, acabo deixando a coisa degringolar por alguns momentos. Ainda mais quando ouço frases duras como aquele cara metódico e regulador me disse. Haja paciência. Haja capacidade pra entender que nem todo chefe é um virginiano ótimo de temperamento, assim como uma das suas melhores amigas.
O negócio é que, se em alguns momentos fico mega feliz de ver que tenho dados ótimos passos, em outros, preciso me lembrar disso, pra não mandar ir à merda e viver de trabalho voluntariado até sabe Deus quando. Haja paciência². Trabalhar com alguém tão controlador a ponto de não ter confiança no que você faz é muito complicado. Formada em RI, virando RP por circunstâncias. Esse não é o problema. Antes fosse. 
Daí, to entre dois universos: um que praticamente não me paga (nem muito menos as minhas contas), mas que me realiza incrivelmente. E outro que me paga (bem), mas que me exige em um nível inacreditável, especialmente de paciência. Mesmo sabendo que definitivamente paciência não é lá meu forte, passa dos limites. Diálogo? Outra fase do videogame que não consigo passar. É melhor consentir e tentar acertar a rotina e ver se consegue suprir as inseguranças do controlador do que tentar debater. 

***

Por outro lado, pensando só nas coisas que ainda quero muito fazer e logo -- única forma sensata de me manter nessa rotina fortíssima que me encontro. Suportando e superando. O que é ruim e o que é bom. O que não deveria ser e o que é. Uma coisa e outra coisa. 1+1=200. 
Daí, me vem a percepção de que só sei dublar em francês, mas não sei falar devidamente, nem entender. Quero voltar a estudar línguas. Queria italiano agora, mas francês traz outras questões e lembranças e exigências quase pessoais que me chamam. Acho que vou primeiro no francês, de uma vez por todas. 
Daí, o negócio é que ano que vem quero começar a visitar, um por um, todos os amigos que tenho fora do Brasil. Começando pelo Cairo ou seja lá onde o Tahayov estiver. Eu vou lá. Cara, são famílias que não se explica a ligação. Penso nele como se ele fosse um vizinho que não encontro no levador há semanas. Mesmo eu estando morando em casa, não em prédio mais. 
***

Vai. Vamos lá deixar de besteiras e viver essa vida. Quanto mais leio, mais entendo que mesquinharias não tem que ter vez. Quero uma viagem. Das grandes e boas.

No comments: