May 25, 2010

A tal da novidade

   Essa semana a minha vida tomou outro rumo definitivamente. Já tinha contato sobre o Outras Palavras no post do dia 18/05 e prometi dar outra informação sobre o outro blog que estava formulando para falar sobre assuntos relacionados as minhas tividades profissionais. Então, lá vai:


Este é o Tema Pimenta, o espaço que inaugurei, para que pudesse manter o Zipadas nos parâmetros que sempre teve: espaço estritamente de escritos pessoais. Lá, vou falar sobre tudo que tiver a ver com o Outras e com meu mais novo trabalho, o Urbanias.
   Peraí, Clarissa, mas no outro post você disse que o Outras Palavras era seu mais novo trabalho! Sim, gente, disse. Mas agora eu tenho um outro novo trabalho! Sim... Dois. E sim, trabalho de verdade, não voluntariado, ou projetos amadores, nem nada disso, passa-tempo ou qualquer coisa ligada à informalidade que possa vir à mente de vocês. Dois trabalhos mega legais.
   O Outras Palavras é um Ponto de Cultura (Escola Livre de Comunicação Compartilhada) e espaço de Jornalismo e Comunicação Compartilhada, enquanto o Urbanias é uma empresa que faz mediação entre sociedade civil e órgãos/secretarias do governo da cidade de São Paulo, mediando demandas. Vou trabalhar lá também fazendo articulação das novas mídias e gestão de colaboradores do site, além da articulação do projeto dentre possíveis parceiros. Basicamente a mesma coisa que no Outras, só muda o foco do projeto.
   Enfim, vou trabalhar aproximadamente 12hs por dia, mas feliz por estar entro dos dois projetos que estava buscando desde o ano passado! No caso do Outras, se considerarmos a época como Le Monde Diplomatique, podemos dizer que queria até há anos, na verdade. Finalmente uma boa ocupação. Cultural, acadêmica, intelectual e de prática atualíssima. Tudo o que eu vinha pedindo à Deus.

   Mas voltando ao Tema Pimenta. Lá vou escrever também sobre pessoas e outros projetos que tenho conhecido, pessoas de Pontos de Cultura de vários lugares, vou publica materiais escritos por mim e por colegas, enfim... Muito material interessante sobre temas atuais e atividades interessantes.

Té mais!

May 19, 2010

A melhor notícia dentre todas as notícias

Hoje meu avô voltou a falar através da prótese das cordas vocais. Hoje eu tive uma das melhores notícias da minha vida e o melhor sentimento do mundo quando, depois de muitos meses e muitos percalços dolorosos, ouvi sua voz ao telefone. Voz que ficou engasgada quando percebeu que a minha não saia mais, tamanha emoção. Ficamos nas risadas de alegria, naquele momento sagrado a voz não importava mais. Ironicamente.

Por isso eu digo sempre e volto a repetir: a vida é muito maior do que imaginamos.

Aceitação


É apenas uma hipótese. Mas para mim ela simplesmente não consegue aceitar meu posicionamento perante muita coisa. Para ela, nada nunca se abrandou. Nunca houve trégua. Nunca espaireceram-se sentimentos. Jamais elevaram-se padrões de pensamentos. O que é uma pena. Pois enquanto os lados sofrem, ela se degladia consigo mesma. Enquanto eu busco mudar a frequencia e não levar para as impessoalidades que cegam, ela é tomada por uma inércia impressionante. Imobilizada. 
O maior problema é que eu sei que devo dar espaço, enquanto ela tenta se compreender. Até aí, ok. O que não está nada ok é o fato de eu ter plena consciencia de que a cada dia mais que se passar depois dessa crise que já dura um mês inteiro e ininterrupto, mais faltarão argumentos e sentimentos que nos prendam afetivamente. E uma hora os dedos vão escapar. Pois aguardando e sendo paciente eu tenho estado/sido. Mas não posso culpar meu coração de se sentir mal pela incompreensão e por assistir de camarote uma tão querida sendo debatida no ar, pela sua própria limitação.
Limitação em aceitar, superar, dizer que tudo bem quando realmente está tudo bem. A maior diferença é que eu verdadeiramente aceito o erro do outro. Eu "deixo" que o outro erre. Enquanto ela não. Certos erros são considerados como graves falhas e nada é remediável. Parece que é sempre 80, nunca 8. Sou mais branda do que isso. Talvez ela por isso ela possa me enxergar como fraca, quando na verdade é muito mais temperança, observação... Tudo é um processo de aprendizado. Não um navio naufragando.
Frase de ordem ultimamente: Não precisava...
Tem horas que eu queria te sacodir e te tacar na parede! A vida é muito maior do que isso... Amiga, enxergue que nessa vida só se vence pelo amor. Mesmo que seja através da dor. Mas somente, única e exclusivamente pelo amor. Mas eu já te disse isso antes, numa longa carta, pouco tempo atrás. O cimento que sustenta relações é outro. Ah, se você se ouvisse...

May 18, 2010

Volta da multiplicidade. Bem querida&desejada... multiplicidade.

 
   Quando uma etapa diferente começa, geralmente ficamos sem saber exatamente o que fazer. Natural. Especialmente quando conquistamos uma atividade / ocupação / emprego / trabalho que sempre quizemos. No fundo, como em todos os aspectos da vida, é pura questão de adequação. Bem mais simples do que se acostumar à falta de uma amizade. Especificamente falando.
    Pensar uma nova rotina, mais saudável, inteligente, promissora, lotada de bons adjetivos.
   Coordenação de grupo, editais, novas idéias, cobrindo seminários, fazendo rolar, estratégias de divulgação. Voltando à vida culturalística que sempre gostei. Tendo conversas interessantíssimas. Conhecendo pessoas interessantíssimas. Realizando. Construindo. Aprendendo. Escrevendo. Elaborando. Adoro elaborar. Decidi não deixar mais de ter fé. Mesmo sabendo que essas é uma daquelas promessas engraçadas de se fazer, por ser meramente circunstancial. Um fator que deveria ser crônico, mas é sim circunstancial. Quando está tudo bem, a mantemos. Quando o sapato aperta, a perdemos aos poucos. Às vezes a perdemos de vez, recuperando-a aos poucos. Enfim. Circunstancial.
  
   Mais cirsunstancial ainda é o fato de que tenho agora, devido meu novo trabalho, uma pilha de assuntos os quais gostaria de postar sobre. Falando nisso, já lhes apresento. Agora estou no projeto Outras Palavras, elaborado pelo jornalista Antonio Martins (figura!) e que tem como carro-chefe a comunicação compartilhada, a notícia "enquanto a Inês ainda está viva", como o próprio Antônio costuma dizer. Projeto novo e extremamente promissor.
   Aos poucos lá me surgem novas frentes de atuação. Temos muitos assuntos rolando ao mesmo tempo, com uma enorme carga de cultura e inteligência no trabalho, como não poderia deixar de ser. Como foi bom sentir minha cabeça fervilhando por um propósito definido.
   Opa, já estava me perdendo. Falei do Outras pois toquei na minha atual necessidade de escrever por assuntos mil, que não creio que cabem aqui no Zipadas. A razão é única: o Zipadas é o guri dos meus olhos. É aqui que me desvencilho, me troco por tranquilidade e fluidez. E não é aqui que vou querer escrever de assuntos profissionais, por mais legais e culturais que sejam. No fim, sempre que postar lá, aviso aqui. Mas será isso. Em breve mais infos.