May 29, 2007

Dos meus esquecimentos

Tenho vivido meio presa dentro de casa sem fazer m... nenhuma e esqueci de muitas coisas. Por exemplo:
  1. como é importantee deliciosamente interessante estar com minhas pupilas
  2. como eu gosto de sentir o sol invadindo meu quarto às 8 da manhã com a janela completamente escancarada (em dias cinzas, como estes últimos, a luminosidade já me impressiona)
  3. quanta coisa legal dá pra fazer de dia
  4. como é simples acordar um pouquinho mais cedo, adiantar algumas coisinhas e ir fazer algo especial como buscar uma amiga no trabalho ou ir almoçar com ela
  5. como se divertir é simples
  6. olhar nos olhos das pessoas e ver que ela se lembram de você, mas estranham esse mofo que não te pertence
  7. tomar café nesse big frio de sensação térmica de -10ºC, com uma ótima companhia e morrer de rir por absolutamente NA-DA
  8. andar de mãos dadas sem pressa
  9. comer até perder a capacidade da fala
  10. sentir cheiro de jasmin no Ibirapuera, perto do lago, às 21h de uma terça-feira
  11. descobrir que sim, existem pessoas precisando de você enquanto você está afundada em seu próprio mofo fazendo nada de interessante dos seus meros minutos
  12. como é bom rir da Aly quando ela tá toda empolgadinha dançando e cantarolando alguma Amy Winehouse da vida e balançando as madeixas (coisa mais linda fofa...)

Ah, tem mais. Muito mais. O detalhe é: é de noite denovo. Amanhã de manhã eu preciso me lembrar dessas coisas! POST-IT´s! Cadê meus post-it´s???

Imprevistos que NÃO te fazem bem.

Ah, sabe quando você está meio "sei lá"? Desesperançosa, desacreditada, desconfiada, meio pra baixo com alguns assuntos? Pois é, entrei na minha fase intimista-questionadora. Acho que faz parte do meu processo de aceitação das coisas. Porque se eu questiono e avalio essas coisas sei que tenho um entendimento muito melhor. Eu não sei ser um pouquinho. Repito. Eu não sei ser só um pouquinho. Não é uma questão de intensidade, como você pode ver. É o meu modo de vida. Dude, it's me. Eu nem queria ser assim não viu. te digo que deve ser bem melhor ter relações extremistas, baseadas em outros conceitos e sem grande envolvimento. Tô com medo das pessoas. Tô com medo de mim também. Tô com medo de ficar tão frustada a ponto de simplesmente parar de me importar. Isso gela o meu sangue. Mas eu tô tão cansada de mandar sinais de fumaça e outras formas de linguagem e dialética que são conhecidas, mas que não estão sendo enxergadas. Ou será que estão sendo conscientemente ignoradas? Eu sou uma pessoa que precisa. Sou humana e admito isso. Eu não preciso acreditar nas pessoas, mas preciso acreditar nos meus amigos. Preciso te-los perto, preciso de um abraço e da certeza de que eu posso contar com eles a qualquer momento. Volto a tocar nessa tecla porque estou decepcionada. E o pior que eu penso nisso o tempo todo. Eu uso oculos às vezes, mas sou amiga em tempo integral. Sacou? Não quero pensar que isso está me fazendo mal, mas será que a recíproca é verdadeira? Eu quero mais. Todo mundo está envolto em uma série de coisas que parecem ser mais importantes, e isso me machuca. Aquela conversa faz falta sabe? Não quero bancar a drama queen das antigas aqui, porque eu não aguento gente enfadonha.MESMO. E quem me conhece já sabe. Mas eu nem sei mais o que dizer/pensar/fazer, minha mente às vezes entra em parafuso ( Como a de todas as pessoas do mundo ). Parece que eu tenho que aceitar o jeito das pessoas ( e aceito sim das que eu amo) mas as pessoas não compreendem o meu. Pensar nisso é tão triste. Não quero ficar amarga, e não sei como evitar isso. Vou ali tomar um café e já já tô de volta.
Parei de pensar e comecei a sentir.





Às vezes quando você está sozinha, você não me vê
aqui?
Eu sou apenas a voz falando..falando sozinha,
confortando você
Ontem eu dancei pra você, e eu dancei tão mal porque
você não estava lá
Eu estou aqui por você, eu aquecerei voce, eu
abraçarei voce
Quando voce me vir indo, por favor, não me deixe ir.
(quando nos soubermos) nosso verdadeiro amor está
dentro, dentro de todo mundo
eu sei.
Por que nós odiamos quem um dia a gente amou?
A esperança que continua guardada daquele beijo
perfeito
O maior sentimento que nos tivemos conseguiu apenas
nos matar
Eu estou apenas tão cansado, eu continuo
esperando...por mim, você é só minha
Mas não é apenas o que parece ser.


May 22, 2007

Imprevistos que te fazem bem

Ia escrever sobre como é fácil não fazer nada quando estou em casa com mil coisas pra fazer! Ia escrever sobre como é fácil esquecer de manhã do que planejamos antes de dormir para o dia seguinte! Mas deixa pra lá. Um amigo da família que é de Poços de Caldas acabou de ligar perguntando se pode dormir aqui hoje à noite pois não tem mais horário de ônibus para ele voltar pra Minas agora. Esqueci o emaranhado que ia escrever. Dá licensa que preciso arrumar a cama do hóspede inusitadamente bem-vindo!
Atualizando à 00:15
  • A visita ainda não chegou. Mas a pizza já. Se a visita demorar muito, a pizza vai embora facinho, facinho.
  • Enquanto isso, no lustre do castelo... assisto vídeos de Hermes e Renato, especialmente alucinada com os do Gil Brother e ainda mais insandecida com os do Tela Class que estreoou esses dias aí. Morro de rir só de lembrar!
  • Se a visita demorar mais um pouquinho eu vou até esquecer da pizza e capotar linda na minha super cama de viúva e ele vai ter que dormir no sofá cama que eu cederia gentilmente.
  • Acho que chegou. O interfone tá tocando.

May 18, 2007

Minha própria crise dos mísseis (não em Cuba, por aqui mesmo)

Sem breves notas.

Cadê minha segurança? Simplesmente não sei onde estou pisando, ou melhor, não tenho muito onde pisar. E onde eu achava que fosse um terreno sólido... pfff... foi-se o tempo. Quando minha única pequena terra firme era meu relacionamento, ele diz que está pra ir embora, pro bem, mas está indo. Quando eu grito por ajuda eu acabo mais ouvindo as lamúrias alheias do que falando de mim e recebendo ombro/ouvidos. Não to muito afim de apelar pros shots de bebidas mil, não quero abraçar uma ávore e chorar, não vou fazer insanidades. Mas talvez devesse, pois nessa de tentar me controlar eu só me fecho cada dia mais um pouquinho e daqui a pouco vai ser bem difícil pra mim até conseguir aproveitar a companhia dos meus amigos. Felicidade alheia além da dose anda me irritando.

Será que é tão difícil perceberem que o momento aqui tá exigindo atenção? Será que ele não percebe que temos apenas mais ínfimos 4 fins de semanas juntos antes dele ir embora? Então pra que inventar evento em Minas? São então 3... ou nem isso, ou nada disso. To bem cansada de dizer que há coisas que precisam ser percebidas. To bem cansada de dizer, seja lá o que for. Eu digo demais muitas coisas. Minha pilha tá acabando. Nem sei mais do que preciso. Talvez não precise mais de nada. Será que tem jeito de abrir um pouco mais os olhos?
Vários trabalhos complicados da faculdade, alguns conflitos familiares, relacionamento, amigos distantes, grana, pessoas que eu amo morando longe e eu sem grana pra fazer um bate volta pra passar uma noite em claro conversando.

Sabe quando você começa a passar daquela linha tênue, fina demais, que divide o que você deveria fazer e se importar do que voce está fazendo e se importando? Tá quase que além da conta. Eu estou uma bagunça. Eu preciso de percepção precisa e definida, de pessoas definidas. Tem como ser mais clara? Tenho o dom de começar uma conversa falando sobre mim e terminá-la dando conselhos esclarecedores para aquele que antes estava a me ouvir. Tenho o dom de perceber a sutileza dos gestos alheios e quando não percebem os meus fico chateada. Sei lá... dias muito difíceis pra eu compreender sozinha tudo o que tem acontecido e absorver todos os sentimentos da forma certa. Intnsidade como problema novamente. Quero que você leve à sério meu abraço apertado, pois ele diz tudo de mim. Pra onde quer que eu olhe, não me sinto nem metade segura. Não sou mais Sagá.

May 16, 2007

Lugares para pequenas insanidades

Só pra constar



Algumas casas em São Paulo que eu frequento ou pretendo frequentar logo mais e que servem de top 5 no quesito baladas insanas. Neles eu bebi até cair, ri até doer a barriga, falei até cansar. dancei até não sentir mais a sola do meu pé.

foto: pista Dj Club sábado passado

  1. OUTS: foi um dos primeiros lugares que fui quando comecei a sair pra baladinhas rock. Lugar meio trash, com muita história pra contar, muitas horas de danças na pista, muita gorfada no banheiro (e arredores), muitas amizades, alguns amores, muitas histórias de balcão de bar. Uma época fui 4 meses seguidos lá.

  2. Inferno: não é literalmente! Acho. Lugar mais descoladinho, quase de frente pro OUTS, que tem ums estrutura parecida: pista-palco-bar. Mas com uma diferença brutal no quesito decoração e cuidado com a arrumação da casa. Os bancos do balcão do bar são de oncinha e o cardápio super original, remetendo aos 7 pecados capitais...rs Conceito mto foda.

  3. Dj Club: sentimento parecido com o do OUTS. Foi um dos primeiros lugares que fui quando comecei a sair pra baladinhas rock. Lugar um pouco mais underground, com muita história pra contar, muitas horas de danças na pista, muita gorfada no banheiro (e arredores), muitas amizades, alguns amores, muitas histórias de balcão de bar (sim, descrição mesma que do outro ali de cima).

  4. Funhouse: quero conhecer. Há quem diga maravilhas sobre a casa. Mas como ainda não fui não vou colocar coisas como 'disseram que... e mais que... e depois disseram que...' Se alguém aí já foi, speak-up.

  5. Casa Belfiori: na realidade é um conceito mais 'pã'. Mais arrumadinho, com preço que seleciona melhor os frequntadores. O dono diz que a intenção é curtir o underground sem ter que ficar no trash extremo. Dizem que é mto foda. E eu acredito. Outros lugares que entram também no conceito 'pã': Vegas e Clash. Vegas eu to me coçando pra ir ao menos no after hours...


PS: tem a Alôca também, mas faz parte do meu passado trashdemaisprasercontadopublicamente, então fica só o link. Certas coisa a gente deixa no passado e ponto. (ponto) Evolução é tudo nessa vida. (ponto denovo)

May 14, 2007


Há algum tempo atrás eu venho me recuperando das decepções de amigos em minha vida. Me tornei tão cética desde então...Sabe quando agente realmente acha que certas coisas são tão atemporais que vão durar pra sempre? De repente, coisas/pessoas/gostos/afinidades que eram seculares e estavam comigo desde que eu nem consigo me lembrar, cairam, acabaram. Inacreditavelmente.
Eu sempre tive uma relação dualista com as minhas amizades. Não é na premissa de que é preciso fazer algo para receber algo. Pra mim, essa dualidade está implicita, e muitas vezes acabo me machucando por conta disso, por esperar algo que não precisa ser dito, que está nas entrelinhas... É uma força maior, é alguém que está do seu lado e sabe das suas necessidades, mesmo sem você dizer uma palavra. É alguém que segura os seus cabelos numa bebedeira insana, que compreende as conversas subliminares e que sabe que você vai estar lá, mesmo em pensamento, independente de qualquer coisa. É assim que eu sei ser amigo. É isso que eu espero de um amigo. E é assim que eu me decepciono, mesmo eu sendo a pessoa que mais deveria ter aprendido com isso.
Certas coisas são estranhas e certas realidades doem, todo mundo precisa de um pouco de paz, de uma amigo pra chorar as pitangas e botar a cabeça no lugar. E eu, como não sou auto-suficiente nem nada, tento preservar da melhor forma possivel aquelas pessoas que tem a chave do meu coração.





Adoro esses dias chuvosos, são tão introspectivos.
Tô precisando daquela conversa.
Almoço no Mercado Municipal.
Café
Risadas
Eu estava me sentindo abandonada por mim mesma, mas já passou.

May 11, 2007

Coisas que enternecem


-Nossa... Você tá tão bonita!
-Oi?
-Bonita...
-O quê?
-Eu disse que você está muito bonita hoje...
-Ah, obrigada...
soltando sorriso meigo de quem gosta bem pouco de elogios...

May 10, 2007

Rapidinhas sem tirar

Se no Orkut você tem comunidades como:

1. Don't hurt my feelings
2. Walking through life unnoticed
3. Kill my lolyness
4. GOD I'm so mixed up
5. No tears left to rush away

Meus conselhos são:

1. Levante da cama e abra a janela de manhã. Mesmo chovendo, o sol está lá. Acredite.
2. Vá lavar seu rosto com um bom sabonete e passe bastante demaquilante nesse rímel ou lápis de olho que você apenas reforça todos os dias, há 2 meses.
3. Melhor: tome logo um bom banho com bastante arruda. E lave esse cabelo com shampoo, por favor. 2 vezes e bem esfregadinho. Se tiver franjinha, lave 3.
4. Faça as coisas por você e reconheça as coisas boas que te acontecem. O sucesso PODE ocorrer por acaso.
5. Tente (com todas as suas forças) manter e desfrutar suas amizades. São elas que jogam porpurina na sua vida!

Talvez você precise de uma exorcisada. Para isso, nada melhor do que uma pista de dança, menos as góticas, pois todos dançam virados pra parede ou fazendo sexo explícito.

O papa chegou e o trânsito na frente de casa tá normal. Mas é só o primeiro dia de visitas. Será que ele vai passar pela Paulista? O Campo de Marte é bem eclético, teve Skol Beats e agora tem Papa! Mas fato é que na parada gay isso aqui vai estar incrivelmente MA-RA-VI-LHO-SO. E falando em MA-RA-VI-LHO-SO, meu namorado me contou hoje que existe um dicionário do vocabulário gay mundial algo assim: "Como dizer MA-RA-VI-LHO-SO em 8 idiomas"... Luxo.

Chega uma hora que você olha pra trás e percebe que o que vem à frente é bem penoso, mas que já não pode voltar. Como estar cercado de pessoas legais, mas não são os seus e você está desconfortável na sua roupa, nos seus óculos vermelhos, no seu cabelo que você sabia que devia ter lavado de tarde, mas não deu tempo! É como ficar resfriada e não prever, você simplesmente acaba com o corpo quebrado e acaba ganhando colo o dia todo, com cafuné e beijos de quem não tem medo de ficar como você. É como arrumar um jogo psicológico próprio, que nem você percebe que é escravo, mas mesmo quando percebe sabe que assim está bem.




Ativismo, consciência ecológica, mundo verde... Depois dessa foto da Leibovitz minha paixão ativista aflorou.




(suspiros)

May 07, 2007

Fim de semana pancadão

Esse fim de semana eu me senti tão bem como eu não me sentia há muito tempo.

Trabalhei numa festa, conheci algumas pessoas ótimas e embebedei os outros 90%!



Cantarolando Amy Winehouse por influência da Aly!

"I cheated myself
Like I knew I would

I told ya, I was troubled
You know that I'm no good!"

Acho que estou exatamente onde eu deveria estar. Pelo menos por esses dias.

May 03, 2007

Segunda fase: arrumar ocupações.

Percebi que estava (estou) começando a encher meus dias de milhares de coisas pra evitar sentir meu colo vazio dele antes da hora. Mas como não sei se há uma hora certa pra isso, não há muito o que se fazer. Só sei que não posso fazer mais nada a não ser acenar com a cabeça e dizer que tudo bem, que tudo vai dar mais do que certo e que no fim das contas eu vou aceitar muito bem o vazio do meu colo sabendo que ele vai estar se dando muito bem no que quer que seja que ele estará fazendo lá no sul longe de mim.

Enquanto isso vou na casa do meu amigo. Preciso treinar flair pra festa de sábado que vou trabalhar. Amanhã vou discutir o caráter da demacracia da América Latina, depois vou tirar dúvidas de matérias mil de um amigo da facul, depois volto pra casa, termino de ler o Anna Karienina, depois saio espero ele chegar às 6 da manhã, depois que ele for embora eu durmo. Depois recebo amigo em casa, matamos nossas saudades e conversamos sobre assuntos variadíssimos que vai de filosofia até putarias de amizades não-verdadeiras, depois escolho minha roupa e acabo de lembrar que preciso ir até Osasco pegar meu corpete que emprestei a uma amiga ano passado e que vou querer usar este sábado. Corpete lindo, com armações, bem firme, preto, pra usar com calça jeans e meu coturno que preciso limpar... Também preciso comprar outro blush e ver que tipo de maquiagem vou usar na festa. Além do mais, também tenho que ligar pra algumas pessoas e confirmar coisas. Inclusive pra Lubi.