Tenho algumas amarras sim. Mas elas são absurdamente confortáveis. Eu não sei tirar pessoas de mim! É por isso que por mais que eu queira um novo amor arrebatador, eu sempre acabo me boicotando sem perceber. Dá sempre um sentimento de não levar as coisas muito à sério e suprir apenas o presente, já que eu sinto que meu amor de verdade não tá nesses caminhos de hoje.
Talvez devesse me livrar dos pesos do passado. Como um certo cachecol preto e branco que habita meu guarda-roupa até hoje. Mas esses pesos são muito brandos. Ao mesmo tempo que jamais jogo cartas fora, consegui deixar pra lá a caixa de origamis. Guardo um CD que ficou comigo, mas não revelo as fotos. Guardo a aliança, mas bloqueio lembranças. E por aí vai...
Acho que preciso definir logo o que eu quero. Se é me prender aos resquícios presentes ou ir. Sou péssimas em escolhas. De esmaltes à caminhos. Péssima. A manicure sempre escolhe a cor da minha unha. Mas os caminhos são meus. Ninguém pode pintá-los por mim. E eu nem quero! Enfim... Essa parte por enquanto fica sem resoluções.
3 comments:
Lindo e emocionante este post, me tocou....num ponto foi bom, percebi que não sou única!!!
Beijos!
também não jogo cartas fora. será que é por isso que o passado me persegue?
(olha, o lucas! hahaha)
eu não sei abandonar algumas coisas. principalmente, as que sei que contêm uma parte enorme de mim mesma.
tem um par de sapatos debaixo da minha cama há dois anos. enfim.
um beijo, minha querida.
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