March 27, 2007

Super Pilhada

Oi, povo!
Qto tempo, cara... Vida corrida, Sagá sumiu, as mudanças começaram, Aly voltando, facul atolando! Mas Vamos por partes!!


Bom, saí do trabalho que me chateava. Agora estou em casa, fazendo alguns projetos e tentando me disciplinar sem chefe, o pai não conta! De certa forma, gostei muito desse maior contato com a minha casa que eu amo, de poder cozinhar meu almoço, de poder acordar um pouquinho mais tarde, de ver um seriado na hora do almoço, de ler demaaaiiisss!!! De tomar café caseiro... De ficar com meus pais também... Tantas coisas!


Esse foi definitivamente um tempo de transição e aprendizado. No fim das contas eu percebi que apenas quando estou efetivamente escrevendo é que eu consigo visualizar o que se passa comigo e o que vivo. Percebi neste exato momento que está na hora de botar em prática a segunda fase do meu plano: a parte do valor. A parte na qual tudo se consolida.


E mais, sinto falta só de uma coisa: a rua. Sim, as pessoas. Não exatamente as da fila do Vila Gilda das 7 da manhã, mas no geral me faz falta a análise de tantas coisas que me vem automaticamente. Já marquei com a Aly duas exposições pra gente fervilhar a cabeça juntas!!! Preciso voltar aos programas culturais, urgentemente! E levar meus amados comigo.


Voltei.

March 21, 2007



EU TENHO FOBIA DE TEMPO.

Estou com a mania de fazer tudo com o tempo contado. Dez minutos de atraso e eu fico completamente afobada. Eu perco as chaves de casa. Eu perco o freio.










Ps: Finalmente eu achei o "The Diary of Frida Kahlo - An intimate self- portrait" no amazon e no e-bay. E tem uma livraria brasileira me dando grandes esperanças de conseguir importar o livro em espanhol. Em português tá esgotado. Mas eu tô feliz cara. Não penso mais em assaltos agora.

March 19, 2007

E se um dia tivéssemos que resistir,
e se tudo que fizéssemos fosse em vão?
A vida mesmo assim teria uma razão.
Manter-se de pé e esperar!
E se não fossemos tão jovens ainda estaríamos aqui?
E se não pudéssemos mais cantar,
nem reclamar
nem protestar?
Fingiríamos esquecer nosso ideal
ou lutaríamos agora pra valer?
Os tombos da vida nos fazem crescer
e não devemos desistir...
Mas então vamos lá, lutar por um ideal
Se viver é resistir, então será...
(E ai poderemos sorrir como mulheres negras, que apesar de todo sofrimento se negam a chorar...)



Numa discussão acalorada sobre politica hoje de manhã com os meus colegas de carona em plena marginal Pinheiros eu disse que não era otimista ou esperançosa em relação ao presente e
ao futuro do Brasil. Eles ficaram espantados. Não sei quando ou como eu me tornei tão pessimista quando o assunto é esse país. Acho que podemos fazer muito mais do que estamos fazendo, portanto não posso simplesmente reclamar enquanto minhas mãos e minha mente estão paradas, paralisadas E isso ocorre ás vezes por medo, às vezes pelo desanimo que dá se sentir tão impotente, às vezes pelo comodismo do chamado "Sonho Médio" em que nos preocupamos essencialmente com as coisas superfluas que precisamos ter... Não sei.
...Eu preciso fazer a minha parte, nem que seja a longo prazo ( Porque estudando História rica eu não vou ficar, mas já tenho um principio de comprometimento com a educação, importantissimo que é VAMOS ENSINAR HISTÓRIA DIREITO PRA ESSAS CRIANÇAS!!!!!) e apesar de tudo sei que há muitas coisas que podemos fazer...Porque há muitas areas pra melhorar...


As vezes eu sou muito cetica, talvez seja esse o problema ( Ou não )....

Aly Ouvindo Dead Fish das antigas..... Pra refletir....

March 18, 2007


Porto de Santos, momentos antes de amanhecer. Último Natal.
Boa semana pra todos. Ando meio sem palavras, apenas observando o movimento e vendo onde vai dar.

March 12, 2007

Essa é a postagem de número 302 dessa casa



"Desculpe, baby... eu vou buscar minha glória!"

Mutantes


Sempre invejei (mesmo, de verdade) aquelas pessoas que era capazes de dizer "isso não me apetece, vou buscar algo que seja mais eu" e que faziam as malas, deixam o emprego que não os completavam, iam buscar algo mais reflexo de suas personalidades ou simplesmente tinham a coragem de assumirem quem realmente eram, assumirem seus gostos, vontades, hábitos e conseguiam viver de acordo com isso. Desculpe, você que pensa que isso é muita ilusão pra uma segunda-feira, mas eu te pergunto: se você não viver a vida de acordo com o que você é (e gosta e sabe fazer bem feito e busca e sonha), como você pretende vivê-la? Desculpe, você que pensa que isso é muita ilusão pra uma segunda-feira, mas eu cansei dessa vida ar-conficionada que só me faz passar mal, desse escritório sem perspectivas, dessas pessoas de olhos cinzas e pele fosca.

Olha, percebi que eu estou vivendo (estou, pois apenas iniciei o processo de mudança) sendo duas pessoas completamente diferentes e mais uma outra que mostra a confusão interna. Explico. A primeira é a Clarissa que trabalha no Petit Gateau, a ar-condicionada, a que não sabe o que está realmente fazendo, qual é a sua função, qual é a sua perspectiva de crescimento. A que é séria demais, tomada pela sonolência e chatice do trabalho que tem que fazer, a que sente dor de cabeça. A outra é a Sagá, aquela que é vidrada por arte e cultura, por música, trabalhar em bar, por estudos, Relações Internacionais, por América Latina, pela vida acadêmica e por línguas, a que distribui sorrisos de graça. Cara, se todas essas paixões não puderem render boas perspectivas, então esse mundo é muito limitado! E a terceira é a filha, que em casa não consegue transparecer outra coisa senão a confusão que sente por dentro. É diferente de quando estou com os amigos, que sou a Sagá ou no trabalho, que sou a Clarissa ar-condicionada. Em casa sou simplesmente eu, sem a menor possibilidade de dissimular e antes descontente por achar que nunca conseguiria viver do que realmente amo.

À partir de hoje, declaro que tudo que vou buscar é em prol de atingir a meta principal: trabalhar de acordo com minhas paixões. Começa uma contagem regressiva daqui pro fim do mês, de arranjar ao menos trabalhos iniciais pra poder sair daqui do Petit Gateau. Pode ser que não seja fácil, pois quando você começa a largar a vida quadradinha aparecem muitas, mas muitas barreirinhas como opinião familiar (que eu nunca ignoro), o que os outros esperam de você, a opinião deles (geralmente dizendo que não vai dar certo) e tantas outras coisas. Mas comecei, não volto mais atrás. Quero me unificar.

Diga-se de passagem
Isso sim é saber proteger seu patrimônio. "Um senador e moradores de Florença se acorrentaram à entrada do museu Uffizi em protesto contra o empréstimo da obra "A anunciação", de Leonardo Da Vinci, para uma mostra no Museu Nacional do Japão em Tóquio."

March 08, 2007


Hoje eu recebi uns quinze e-mail, uns tantos abraços e outras congratulações de pessoas diversas por ser o "meu dia". O Engraçado foi que eu nunca vi nenhuma dessas pessoas discutindo ou comentando as questões de interesse feminino ( e geral também) como gravidez, aborto, pílula, igreja, revolução sexual, aids, submissão, mulheres islâmicas, a falsa liberdade ocidental, mulheres machistas, salário, mulheres no governo, funk e outros gêneros musicais de forte apelação sexual e com conteúdo efetivamente machista e pra onde o feminismo foi. Estou sendo chata? Pois então não me venha dar parabéns.


Fica a pergunta: O 8 de março é realmente necessário?

March 06, 2007

Artur fecha essa Porta que eu não Suporto Porta Aberta! (saudades da Gleyce que voltou pra São Carlos e que puxa o érre!!!)

vou parar de dizer que eu amo Little Miss Sunshine. você já assistiu? cara, é necessário... filme que mais gostei no ano passado. vai, djow! assiste logo!

Um dia estava eu, Aly e mais amigos no estúdio de tatoos e a mocinha que trabalha lá (um doce de menina) veio contar que uma vez um cara chegou e disse com a maior naturalidade:

-Moça, você tem punheteira pra vender?
-Co-como? (algo como "I beg your pardon!!")
-É, punheteira... aquela faixinha de colocar no punho...
-Ah, munhequeira... He-he... sim, tenho!
______

Usando o raciocínio inegavelmente lógico do rapaz, digo com a boca cheia que eu to usando uma punheteira no meu punho que tá inchado e dolorido hoje. Espero que não seja tendinite. =/
Loooogooo, todo o post enorme que eu queria fazer hoje vai ter que esperar...
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Maassss....

Gente, semana passada e essa recebemos novos visitantes aqui no Zipadas. Quero apresentá-los à vocês. Temos o moço cheio de finas ironias, com um tom muito bom de se ler e cara!!! sobre filmes...; a moça com criatividade de sobra que anima só como uma boa e pura cafeína pode fazer; outro mocinho que literalmente tem um belo sexto sentido literal (lubi, tô sentindo que vc vai gostar... se é que já não conhece) e maaais a Dona Maíra que veio conhecer a casa (não é assim que os críticos falam? vou conhecer a casa...) e esperamos que ela e os outros continuem dando pulos por aqui cantando Singin' in the Rain.

March 05, 2007

Novas do findi

Fim de semana de aquisições. Definitivamente. Vamos por ordem cronológica.

Sexta-feira começou bem. Dia gostoso, calor como eu gosto, dia de trabalho entediante, fui pra casa um pouco mais cedo. Passei num sebo maravilhoso que tem pertinho de casa, o Praia dos Livros e acabei encontrando o vol. 2 do Dicionário de Política do Bobbio que eu tanto precisava (depois descobri que existe uma versão pocket). Só me falta encontrar o vol. 1 agora! Comprei também um manual da história do pensamento econômico, mas não lembro o autor e fiquei namorando o Dicionário de Citações (que também não me atentei pro autor ou editora), mas achei que já seria abusar demais do meu cartão naquele dia (fora que existe uma boa versão online).

Sábado dia cheio! Voltei a fazer curso de alemão, revi meu professor que é o máximo que tem DDA fortíssima e que quando me viu (depois de quase 3 anos) gritou no corredor: "Grááááá!!! Que saudades, queridaaaa!!!" e eu respondi: "Sérgio! Eu tinha certeza que você ia me chamar de Graziela denovo! É Clarissa! CLARISSA!!!". Mas desisti e me conformei com o Grá mesmo... não adianta!rs

Numa daquelas lojinhas fantásticas de bolsas baratas que tem lá no calçadão em Osasco, me deparei com uma vitrine onde tudo custava R$ 19,90. Inclusive uma bolsa amarela que queria há tempos, de 'couro' (19,90... couro?!rs), leeeennnddaa e super espaçosa, com divisões, repartições especiais, bolsinhos secretos e até zippers internos! Comprei.

Chegando perto de casa, passei o Stand Center (link interessante), na Paulista e comprei capinha pro meu mp3, CD´s pra gravar umas coisas, capinhas pra CD´s que estão sem pai nem mãe e uma carteira imitação de um modelo bárbaro da Louis Vuitton, linda, por R$ 30,00. Não, não sou completamente louca por grifes, mas aquele modelo me ganhou. Peso na consciência por comprar uma imitação? Jamais, se eu pudesse com certeza compraria uma original, mas vamos passar sem demagogias, vai...

Já no domingo, dia morto em casa, desmaiada na cama depois da balada muito hard do sábado. De noite criei coragem pra ir até a Fnac comprar meu ingresso do show do Placebo. Mas sabe como é, Sagá solta numa Fnac, acabou comprando um CD da Elis Regina, um livro entitulado "Meninas normais vão ao shopping, meninas iradas vão à Bolsa", manualzinho de microeconomia, além de um DVD pro meu amado, o clássico e mais do que lindo Crepúsculo dos Deuses (foto ao lado, muito maravilhoso).

Voltei pra casa depois de tomar um café e folhear as páginas do meu novo livrinho, escrevi cartas, cuidei de mim, conversei com amigos no MSN, separei roupa da segundona, arrumei cama pros queridos que estavam chegando (vovó e o meu amado) e depois de matar as saudades do bonitão, capotei.

Como diria meu mais novo amigo Dan: tenham um maravilhoso dia, independente dos dias.


Por sinal, dêem uma olhada no projeto delicioso do rapaz. Projeto Realejo.

March 01, 2007

A Descabelada ou a fase da vida em que tudo parece novo


Chegar em casa meia-noite. Comer? Acho que um copo de leite com achocolatado vai cair melhor, vai por mim. Banho às pressas e a cama mais convidativa do Brasil. Um imã parece me puxar pra ela e eu só quero desmaiar. Creminho nos pés porque eles aguentaram um maldito salto 15 o dia todo. Palmas pra garota que apesar de ter acordado 5:40 não dormiu nem piscou na aula.

Esse cotiadiano pode descrever o de milhares de estudantes desse país, mas no momento descreve o MEU. E é incrivelmente mágico, confesso. Chego na faculdade, passo pela capela, leio o nome da instituição no chão e sinto algo; eu estou ali, de verdade. Eu sento na cadeira pra ter aulas de América Pré Colombiana, tem noção do que é isso? Eu também não tinha não....

Ontem eu voltei de férias do trabalho, as primeira da minha vida. E acho que a vida do cabra que trabalha e estuda não é fácil não. além do mais quando vc adora sair com os amigos pra curtir uma noitada da boa, como no meu caso. E eu faço história. Em menos de 1 mês de aula tenho zilhões de textos pra ler. Mas nada de reclamações. Estou curtindo. Mesmo tendo aulas de introdução aos estudos históricos no sabadão, dia em que eu custumava ficar na cama até muito mais tarde que o habitual. Mas tudo tem o seu preço, não é?
Descobri o Super Nintendo e passei o carnaval jogando super mario world e mortal kombat II até as 6 da manhã, como se eu tivesse acabado de o ganhar no natal.
É uma delicia quando tudo parece incrivelmente novo.
E ainda comprei uma Polaroid, daquelas antigas que a foto sai na hora, sabe? Pra mim é novidade e causa uma tremenda alegria...




Saudade de todos vocês,


Aly

Nova eu ali no cantinho do seu comentário

Colette Calascione ajudando a reproduzir novo estado. Não é cabelo ruivo, sou morena. É polvo mesmo.

No mínimo surreal. Eu, não a retratação do Calascione.