January 17, 2010

[zona de] c o n f o r t o



   Ontem encontrei uma amiga e começamos a conversar sobre missão de vida, ser relapsa com seus dons, rejeitar diretrizes e coisas assim. Basicamente era uma conversa sobre como vivemos a vida. O resultado final foi: goste da vida, viva com vontade. Se você for relapsa, uma hora dessas a vida cobra. E quando ela resolve cobrar, meu amigo... Faz quase dez anos que vivo nesse bangue! louco, que de certa forma é individualista. Esse rumo precisa mudar.
   Já faz tempo que ando postergando um chamado (estalo, insight, espírito santo de orelha, chame como quiser) que me diz claramente: se doe... Mas ainda não consegui sair completamente da minha zona de conforto, justamente por acarretar uma série de resultados com os quais não é simples de lidar. Mas, esse ano entrei mais limpa impossível e clara e leve e procurando um outro nível de realização (espiritual).
     Assim sendo, nos últimos dias começou a pipocar em meu e-mail (e algumas outras eu dei uma garimpada atrás) infos sobre oportunidades de trabalho (voluntariado ou não) em organizações de ampla atuação. Como a Vida sempre é generosa comigo, fiz a minha parte e me inscrevi nos que mais me chamam a atenção. 
   O engraçado é que esses meus estalos geralmente tem a ver com crianças, projetos sociais/humanitários, mas de cuidados com os pequenos, sempre com eles. Ação humanitária internacional, projetos... Perfil eu já tenho. Foi por isso que eu escolhi ter feito Relações Internacionais, sempre disse que não era a pessoa mais corporativa do mundo e quando penso no meu futuro e nas minhas aspirações, elas não incluem passar a maioria das minhas horas semanais dentro de um sala com ar-condicionado.
   No começo da graduação sempre dizia que queria prestar Itamaraty. Depois abandonei essa idéia. Agora retomei. Mas ao mesmo tempo, essa não é a única forma de fazer oq pretendo. Na realidade, eu quero cuidar de gente. É uma das coisas que eu faço de melhor e que realmente incita paixão. Até quando eu trabalhava na consultoria eu dava um jeito de ficar nos projetos que exigiam maior negociação entre as partes e acordos mais trabalhosos, pq é com gente que eu gosto de lidar. Só que agora a pegada é outra.

1 comment:

Uma Mulher de Fases said...

Oi Clarissa, ainda lembra de mim?
Eu jamais me esqueço de vocês, rs.
Adorei o post...
Eu ainda estou na zona de conforto, não achei ainda nada que me chamasse atenção ao ponto de me tirar o pouco tempo que tenho livre, acho que tudo tem a hora certa, né?
Beijos, feliz 2010!!