Acho que vou desmaiar na rua!!

Ela acordara com a sensação de que -já fazia algum tempo- estava vivendo os melhores dias de sua vida. Sem perceber, cada final de semana, cada amizada firmada, cada música dançada insandecidamente, cada cerveja em tantos bares, frustrações, alegrias e mais, intensidades, desesperos, medos, amores, aprendizado. Ela percebeu que, por obra do destino, já fazia pouco mais de um ano e meio que havia conhecido aqueles que chegaram em sua vida, avassaladoramente, tornando-a uma pessoa melhor, dia após dia, a cada segundo de cada minuto deste um ano e meio.
Sentindo-se extremamente feliz, principalmente por saber que aqueles ‘tupizinhos’ sabiam exatamente do que ela estava falando, ela percorreu pela memória todas as lembranças mais fortes, todas as ‘primeiras-vezes’, todas as experimentações, alucinações, decoros e amores. Como poderia ter passado à amar aqueles que, através de vivências inesquecíveis, seriam seu vício atualmente?! Carinho, amor, dedicação, preocupação... nada disso se encaixa exatamente no valor do que sentia por eles, por aqueles quatro. A própria palavra amizade torna-se restrita. Pequena demais. Lúcida demais. Ela aprendeu que a lucidez das amizades não precisa existir 100% do tempo. Que o respeito que possuem vai além das palavras, nem é preciso que seja pronunciado! É intríseco. E como poderia ser diferente?!! O que ela tem certeza é que não vai demorar muito para que se entendam sem precisar das palavras.

Hoje em dia ela não cai mais. Não se arrebenta no chão, não é jogada contra a parede, não sofre pressões externas abruptas e vertiginosas, não é deixada tremendo e sentindo dor de amor, não é encontrada sem ali estar, não se alucina com falsos desprazeres. Hoje por mais que ela tente negar, há um pequeno grupo de anjos, com na realidade duas ladies que são tão constantes e seguras que com mera meia dúzia de palavras conseguem reverter todo um quadro de desespero iminente!

Foto do dia que eu me apaixonei definitivamente pela Aly e pela Mary. A garrafa de caipiroska sendo aniquilada pela Sagá que vos escreve é mero detalhe técnico. Ah, e to quase cortando meu cabelo desse jeito denovo!