My baby is out of control! Out of control!//Impulsividade inerente

Ontem eu e ele compramos a segunda edição da revista L'Officiell aqui no Brasil. Simplesmente adorei! Traz editoriais muito bons sobre mundo tendências, uma arte fantástica, redações deliciosas que apetece meus olhinhos infantis. Descobri em mim um interesse que não conhecia, descobri que sim, gosto muito da moda. E a melhor explicação é a mais verdadeira: moda pra mim é um jeito extremamente eficaz de expressar pro mundo o que somos. É inconsciente! Fazemos isso sem perceber! Como nas fotos ao lado, a primeira dela foi numa fase libertadora. Cortei meu cabelo, deixei na cor natural, saía bastante com o Léo para aquela balada uma que é quase um inferninho, caindo de boca no underground e foi um período de reviravolta total. Depois dessa época conheci a Aly e os outros homenageados daquele outro post. Esse cabelo me deixava cada dia com uma feição diferente e eu amava!

Depois, um ano depois, já tinha começado a trabalhar como gente grande, ganhava meu rico dinheirinho suadíssimo da época de sem-vida no restaurante aquele, mas me sentia muito mais capaz de obter coisas e de me expressar através do que estava conquistando. Cabelo maior, corte mais comportado, luzes e cores mais caras, escova progressiva... etc. Porém, Sempre com a mesma feição! Lavava, tacava mousse e sempre ficava liso, óbvio! Uma semana sem pentear o cabelo e... liso. Tédio!

Na última foto, foi no lugar super legal, com cabelo quase de Shakira, que deixei a tarde toda enrolado com grampo e litros de mousse pra deixá-lo fora de controle. A cor agora é uniforme denovo, o natural castanho escuro que sempre foi. Uma linguagem própria pra dizer aos outros que quero ser simplesmente eu, mas livre de parâmetros rígidos. Eu sou assim. Mas não vou fazer permanente afro, mesmo tendo uma vontade peculiar de ter nascido negona!! rs

O problema é que depois de uns 2 anos com cabelo curto, agora que o comprimento está médio, não consigo trabalhar e estudar com ele solto! Sinto como se me reprimisse a cada dia que passo com ele preso, como uma velha, como uma quarentona reprimida (pois minha mãe, queridos, é a quarentona mais alto-astral do mundo!). Será uma mera questão de hábito? Será que um secador novo daria conta do recado, me ajudando a arrumar o cabelo quase ão e me deixando mais livre? Será que meto a tesoura denovo e fico logo com um visual quase Valentina?

Apenas uma questão de identidade própria! Uma linguagem particular e pessoal, verdadeira e sincera. Gosto de transparecer, de apenas ser e quero que meu estilo e personalidade sejam reconhecidos ao baterem os olhos em mim, ao encontrarem um olhar forte no meio do caminho, com cílios longos e cores que deixam meus olhos bem abertos! Vou pensar bem, bem direitinho mesmo. Talvez um corte menos conservador já me anime, já levante minha expressão e tal... Veremos! Ah, aceito sugestões e opiniões!