January 08, 2007

Slowly breaking through the daylight



Ela Virou-se abruptamente para aquela porta no fundo da casa, quase esquecida. Suas nuances estavam desbotadas e mortas, mas a sua sútil existência foi suficiente para uma viagem qua a levaria à tempos remotos. Ela conhecia bem os riscos. Mas teria a capacidade de distinguir a importância do fato e os males que ele lhe traria?Ela perdeu, aprendeu e sangrou por ele e pra ele. E no final das contas ganhou o que não era esperado. Não tinha certeza de suas dúvidas, apenas vivia de acordo com seus preceitos de quase vingança. Sede do inexplicavél, desejo de reverter a situação só para poder ter êxito acima daquilo que a feriu. Uma meia verdade secreta e perigosa, mas somente pra ela. Um segredo que sua própria mente criou. E é uma questão totalmente psicossomática, afinal.O tempo passou e trouxe consigo uma leve brisa do passado?
Uma falha do destino ou é mais fácil culpa-lo ao pensar que certas feridas nunca se fecham?
Não. Ela apenas sabia viver com aquilo. Vinculos não criados, e mantidos e medidos pela capacidade de sofrimento de cada um. As indefinições são melhores que as certezas, às vezes. Pois assim ela podia ser sempre consensual, mas nunca conclusiva.



Sentiram falta da Titia?
Voltei, com atraso, mas voltei. E agoraaaa pra ficarrrr.....
[ Eu estava com um pequeno bloqueio mental...Acontece né?]


Desejando um 2007 esplendoroso para todos nós, escritores nas horas vagas.

3 comments:

Claris said...

I´m hot, baby... don´t burn your fingers!

Lubi said...

Você me enche de orgulho.
Hahaha.

Beijo.

Anonymous said...

Nooooossa... voltou com tudo!
Excelente!
E ganha uma nota mais alta por "As indefinições são melhores que as certeza, às vezes. Pois assim ela podia ser sempre consensual, mas nunca conclusiva"