May 01, 2006

Agora falando sério


O Suícidio de Dorothy Hale - Frida Kahlo,1938


[ Enquanto agente não acerta as pendências do blog ... Lá vamos nós! ]



Pra falar a verdade, sentir todas aquelas sensações foi bastante esquisito. Ah, Peloamordedeus, tenha a santa paciência! Claro, pode parecer que tudo isso foi um puta drama da minha parte, mas INFELIZMENTE não foi. Ta bom, fizeram algumas coisas parecer obra da Televisa, aquela tv mexicana que fez Maria do Bairro. Mas descobri que definitivamente eu não tenho vocação pra vitima, e mesmo quando eu sou a tal as pessoas insistem em me pintar de pessoa ruim.
A questão é que eu mudei, repensei, e descobri um monte de coisas legais, e no mínimo, inteligentes. Quebrar a cara de alguém não melhoraria as coisas nessa altura do campeonato (talvez proporcionasse algum tipo de prazer sádico, mas isso já é uma outra história).
Algumas pessoas vão, outras voltam, outras voltam e vão novamente, tudo isso sem o aviso prévio devido. Às vezes agente cultiva sentimentos ruins só pra ter um laço com o passado, sendo ele absurdo ou não... Mas o importante é esse presente, tão real, tão cheio de oportunidades perdidas ou com o prazo de validade vencido, tão fabuloso que não dá tempo de perceber o quanto agente é mesquinho e egoísta. Agora sou eu quem não suporta mais esse tipo de auto-ajuda barata, de passado, presente, futuro incerto, magoas passadas, pessoas deixadas pra traz, sangue e glórias. Se todo mundo morresse devido às decepções cotidianas, bem , eu certamente não estaria aqui. Mas, wherever, e parafraseando comigo mesma, eu crio clichês, que na boa, me cansam!
É hora de pensar no presente.


*Eu costumava adorar e empregar a palavra “Sublime” na minha vida, mas sinceramente, hoje ela não faz muito sentido, If you know what I mean.

New begining again a
little bit closer to the end.


1 comment:

Claris said...

Ai, flor...precisamos nos falar urgentemente.
Escreve pra mim, ok?