May 22, 2006

Das certezas desses dias

Esses dias que passaram, mais precisamente de quinta pra hoje, ocorreram duas coisas que me fizeram pensar sobre as coisas que eu faço, das que fazem comigo e das que eu contribuo para que aconteça. Primeiro uma explosão de e-mails que tentavam decifrar o que um amigo nosso, muito querido, tentava nos dizer no fim das contas. Acabou em troca de farpas e não foi legal. A segunda coisa foi o término do meu namoro em condições adversas.




Das duas coisas o que eu aprendi é que as pessoas ouvem e falam aquilo que lhes é conveniente de acordo com suas convicções, de modo que todo assunto tem no mínimo dois pontos de vista e que cada um ainda consegue colocar sub-pontos de análise pra cada ponto de vista. Ou seja, a coisa é ramificada. Segunda coisa: as pessoas quando querem simplificar elas simplificam, quando querem dificultar, dificultam. Parece retardado, mas é a simples verdade. A vida é simples. Bem simples. Pelo menos na sua essência. Muitas vezes o problema tá na comunicação, no que um fala e no que o outro entende. Ou no que um quer e no que o outro insiste em enfiar na cabeça do primeiro. Essa coisa de tentar enxergar a situação de fora realmente resolve. Colocar os pré-conceitos de lado pode ser bem difícil, mas também ajuda. O segredo é ir de alma limpa e cabeça aberta... mesmo quando já estamos demasiadamente machucados ou quando chegamos num ponto em que dizemos "Cara, chega! Não suporto mais essa situação" E na minha opinião, o ponto de partida é esse aí...
To muito Dalai Lama hoje. Realmente buscando a simplicidade, depois de 3 dias de dores de cabeças intenças atrás de respostas pra coisas ridiculamente simples: a vontade e a intenção alheia que regem uma situação. Nada vem de uma pessoa só.
Não to aqui falando que a gente tem que relevar tudo e buscar entendimento. Muito pelo contrário, paciência e tolerância tem limite. E como tem! Mas o que quero dizer, resumidamente, é que muitas vezes a gente precisa dar uma pausa e ver em que ponto a bola de neve está. Se já estamos dentro dela ou se ainda temos tempo de pegar nossa noz (nossas vontades, pensamentos e intenções) e evitar a tragédia! Não quero dar lição pra ninguém... só to falando as coisas que eu penso e que na verdade muita gente já falou por aí. Nada novo nas minhas palavras.

DEUS, POR FAVOR! ME MANDA UM ENTORPECENTE!

1 comment:

Aly said...

No Fight!

Não é odio não flor, é falta de paciencia mesmo. Quem merece tem tudo, que faz frescura merece é um belo "fica ligeiro, truta".